INCOERÊNCIA SALARIAL

( os salário públicos e privados)




Ao fazermos um planejamento de carreira e remuneração na iniciativa privada,  um analista,  por exemplo, atingiria o cargo de diretoria (em média) em 14 anos, partindo de uma remuneração média de 6.300 reais em 2018 atingindo 20.400 em 2032,  em valor presente : 


nível x ( cargo profissional de analista júnior)
salario médio= 5400
sal.médio+bônus=6300

nível x+1 (cargo profissional de analista pleno em 4 anos)

sal.médio = 6200=
sal.médio+bônus=7300

nível x+2 (cargo profissional de analista sênior em 4 anos)
sal. Médio= 7200
sal.médio+bônus=8400

....................................................................................................

nível x+3 ( Gestor em 2 anos)

sal.médio=8200
sal.médio+bônus= 11700

nível x+7( diretor de linha em 4 anos )

sal.médio= 14.300
sal.médio+bônus= 20.400

Se levarmos em conta os atuais salários de admissão de profissionais da gestão pública ( não se pratica o pagamento de bônus):


Procurador geral da republica= 39.293

Juiz federal= 24.057
Advogado geral da união= 24.250
Auditor fiscal da receita Federal=15.743


Se compararmos a remuneração média projetada para 2026 ( até 8 anos em média) dos cargos profissionais da iniciativa privada (x; x+1 e x+2) com os salários atuais dos profissionais da gestão pública teremos que eles são em média 3,5 menores.  Podemos fazer essa comparação entre os cargos profissionais públicos e privados usando os mesmos conceitos utilizados pelo mercado, que compara os cargos de uma organização pelo perfil demandado pelos pré requisitos : conhecimento, complexidade e responsabilidade. 

Não à-toa pesquisas recentes mostram que os salários da gestão pública são em média 65% maiores dos que os praticados pela iniciativa privada, que é quem paga os salários públicos através dos impostos. Não existe também equidade entre os salários pagos entre os três poderes. A constituição federal permite a cada poder estabelecer os seus próprios salários. Imaginem em uma empresa se cada segmento organizacional ( logística, marketing, finanças....) estabelecesse os seus salários. Seria exatamente essa "torre de babel" que financiamos com o  nosso orçamento público.  Com um administração única e centralizada , e com uma metodologia análoga usada pelo mercado, resolveríamos facilmente este problema.    
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO



Comentários

  1. Que mudança brutal. Para mim essa mudança ocorreu quando terminou o regime militar e a quadrilha de civis que tomou o poder veio ávida por recuperar o "status" e começou a festa dos super salarios , imcompativeis com o equilibrio fiscal e a isso se juntou a corrupção desenfreada. Quando era adolescente era humilhante ser funcionario publico e eles eram chamados de "barnabé". Eu em 1965, trabalhei no Banco do Brasil e ganhava 800.000,00, depois fui Tesoureiro de uma unidade militar (2o. tenente) e ganhava um pouco mais. Aí apareceu o concurso para a IBM, passei e passei a ganhar 6.600.000,na função de Estudante de Analise de Sistemas. Tudo se inverteu nesse país destinado ao fracasso.

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