ABORTO
( o que vale é a opinião da maioria )
Cerca de 60% da população mundial
vive em países que admitem total ou parcialmente o aborto. Dentre os 56 milhões de abortos registrados
no mundo entre os 2010 e 2017, 45% dos procedimentos aconteceram em más condições
e 97% desses foram feitos em países em desenvolvimento da África, Ásia e
América Latina. Trata-se, portanto, de um problema extremamente complexo sem
respostas apenas binárias. Quando se aproximam as eleições a pergunta é
usualmente feita aos candidatos. A meu ver eles não deveriam ser indagados
sobre suas posições individuais. Melhor seria saber se como futuros mandatários
eles apoiariam um plebiscito sobre o tema e apoiariam a decisão independente de
suas convicções pessoais. Por exemplo,
a posição dos candidatos à deputado federal, cuja missão será a de legislar e questionar
o executivo, é tão ou mais importante do que a do próprio futuro presidente da
república. Vivemos um regime democrático
onde vale a decisão da maioria. A
individual, com todo respeito, pouco importa. Para não ser acusado de ficar em
cima do muro, sou favorável ao reconhecimento do aborto pelo que representa de respeito
à liberdade ação e de pensamento das mulheres e pelas ameaças que representam à
saúde das mulheres. Certamente que devem existir campanhas de conscientização
para tentar evitar o aborto e ações de estado para prevenir a concepção. Por
último, apenas para registrar, independente do que pensamos a respeito o aborto
ocorre em massa pelo mundo. Para variar colocam em risco os menos favorecidos.
Os que podem fazem o aborto , ignorando as teses e as leis adotadas pelos seus
países.
FONTE: https://exame.abril.com.br/mundo/como-o-aborto-e-tratado-pelo-mundo/
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO
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