ANTOLHOS
( desprezando a via de mercado)
ANTOLHOS
Mais fácil é tentar controlar os
preços e não pensar em alternativas para a crise dos combustíveis. A crise existe porque os preços internacionais
do petróleo dispararam em função da desvalorização da nossa moeda e pelo
próprio aumento do barril no mercado internacional. Não temos controle sobre
essas variáveis externas. Estima-se em
perdas de 90 bilhões de reais o tamanho da fatura paga pela Petrobras durante o
período de subsídio da gasolina no governo do PT. Mas, apesar do filme que já
vimos passar várias vezes, o governo Temer já subsidiou o diesel e tenta chegar
a algumas fórmulas mágicas par a gasolina.
Esquecem que dor de barriga não dá só uma vez. Já se fala inclusive em
poder de polícia sobre os postos e nos fiscais do Temer para controlar o preço
do diesel. Eles certamente devem estar
tomando umas aulinhas com o presidente Maduro na Venezuela. Esquecem-se sempre a via de mercado pela busca
da competitividade. Segundo a matéria, na semana passada, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE) sugeriu que produtores de álcool pudessem
vender diretamente para os postos, sem interveniência da Petrobras; suspender a
proibição de que distribuidoras importem combustíveis; deixar que o varejo se
verticalize e postos possam ser de refinarias e distribuidoras; permitir o
autosserviço. Há também sugestões no campo tributário. O caminho, portanto, é o
da abertura e não do tabelamento, do controle. Mas a galera teima em desconsiderar
os caminhos mais óbvios de concorrência de mercado.
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO
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