VISÃO MÍOPE




( redução de privilégios)





Muito acertadamente a Ministra mandou cortar os salários dos grevistas da Receita Federal. Eles questionam a revisão do abono de produtividade, que já recebem de 3000 reais fixos, não vinculados diretamente ao volume arrecadado pela União. Sente-se para não cair: os aposentados também recebem o abono. Provavelmente para torcer para que os ativos otimizem as multas sobre o empresariado nacional.  O mercado usa como uma boa prática o pagamento de bônus ou participação nos lucros para os executivos e para os profissionais ativos. Certamente que estimula para que os resultados do negócio sejam atingidos e continuamente crescentes. Com um detalhe, todos participam do programa que envolve não apenas as receitas, mas também as despesas da organização. Assim como o que traz receita é bem-vindo certamente o que reduz despesas também é. Por exemplo, quanto valeria a redução dos 159 bilhões do déficit público de 2018? Na Gestão pública vemos a receita federal, que tem salários tão ou mais atrativos do que o mercado, defender a sua causa. Mas onde estão (ou certamente estarão) os funcionários públicos que trazem melhoria de resultado através da redução das despesas?  O que vemos sempre ´são categorias mais fortes puxando a brasa para a sua sardinha.  Cada poder usando sua força maior para trazer maiores vantagens para os seus.  O que há de mais errado na gestão publica é cada poder cuidar dos seus próprios interesses. Imaginem se numa empresa cada área (marketing, finanças, logística.) dispusesse sobre a sua remuneração fixa e variável. Nas empresas privadas o processo é feito apenas por uma área (recursos humanos) com uma visão sistêmica do mercado e com base na remuneração média praticada. Tão óbvio e tão difícil da nossa Gestão pública saber administrar. 
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO



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