O ANALÓGICO E O DIGITAL

( o fundo partidário )





Tenho dois queridos sobrinhos,  Marcus e Mateus Castro, responsáveis pelo canal "Castro Brothers" no youtube. São bem sucedidos no mundo da Internet e muito conhecidos da geração milênio,  pois divulgam  humor, música e games. Se você não os conhecem,  pergunte aos seus filhos e/ou netos. Eles certamente saberão lhe dizer quem são. No youtube tem 3.025.194 (milhões) de  admiradores.  
Na eleição de 2014 , aqui no Rio de Janeiro, tivemos em um colégio eleitoral de 12 milhões de eleitores e  8 milhões de votos válidos,  95.000 votos ( em média) por cada candidato eleito. Se relacionarmos o potencial midiático dos meus sobrinhos (3.025.194) com o numero médio dos votos dos candidatos eleitos (95.000) veremos que seriam necessários (em média) apenas 3% da sua tribo para elegê-los como deputados federais , caso eles assim desejassem. Não sei se pensarão a  respeito para 2022.  
No mundo digital o compartilhamento das idéias é praticamente zero em termos de custo. Certamente, como é o caso deles, precisa de conteúdo com excelência para atingir um público alvo disposto a consumir o seu conteúdo.  Pois é exatamente isto que todo e qualquer candidato deveria ter,  a capacidade de oferecer planos e projetos factíveis para o seu possível eleitor. 
O artigo ( ver fonte) apresenta as verbas do fundo partidário de 1.7 bilhões distribuídos pelos partidos em 2018.    O limite máximo de financiamento, por candidato a deputado federal é de 2.5 milhões de reais, bancados pelo nosso pobre dinheirinho público. A pergunta óbvia é porque precisamos investir  tanto dinheiro para atingir algo que teoricamente, com tecnologia e competência, poderia apresentar custos extremamente mais baixos ? Não podemos esquecer que para aqueles que não acessam a internet ainda dedicamos cerca de um bilhão de reais para o programa eleitoral na televisão. Aplicando a redundância, o que mais precisamos fazer é pressionar o congresso federal para que os novos representantes acabem de vez com as verbas destinadas aos partidos, seja para a manutenção e/ou para a campanha eleitoral, deixando que corram atrás da grana através dos seus filiados e simpatizantes. Da mesma forma como fizeram acertadamente com os Sindicatos, eliminando a  contribuição sindical compulsória.  
Fonte(fundo eleitoral)  : 


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