CONTRA A MARÉ

( A restruturação necessária ) 



Inacreditável a proposta que rola na câmara de aumentar em 400  o número de municípios brasileiros. Estima-se que em 90% dos munícipios apenas 15% da receita é própria sendo o restante bancado pela União. Outro dado alarmante é que se fizéssemos uma restruturação para otimizar o numero de munícipios poderíamos reduzi-los e economizaríamos algo em torno de 7 bilhões ano. 
Em qualquer organização  privada a primeira coisa que o seu administrador faz é tentar maximizar as suas despesas, já que o aumento das receitas nem sempre dependem da sua vontade. Nessas empresas além do administrador existe o olho do dono, representado pelos acionistas, que fixa metas, indicadores e monitora com lupa os resultados. Na gestão púbica é terra de ninguém. Por exemplo é criminoso a tentativa do congresso de aumentar o numero de munícipios onde temos um déficit público vigoroso e ameaçador, na ordem de 159 bilhões previstos para 2018. E a nossa dívida publica, atual em 77% do PIB, corre a passos largos para atingir 100%. Não precisa conhecer muito de economia para  saber as consequências de um ser endividado. Começa com o uso do cheque especial e aos poucos é levado à falência.  Sempre no lugar comum, o nosso problema maior não é a falta de recursos mas a falta de competência da gestão púbica no trato dos interesses da nação. Agora em outubro seria um bom momento para darmos uma guinada e modificarmos com  consciência a qualidade dos nossos parlamentares estaduais e federais. Mas por  enquanto esses representantes estão remando contra a maré oferecendo  gastos onde deveria haver contenção. 

JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO
     

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