OS 3 PATETAS (TEMER/PADILHA/MOREIRA)
( ATIRANDO EM TODAS AS FRENTES )
Junto
com os seus ministros (e companheiros de partido e governo) Moreira Franco e
Eliseu Padilha sofreram nova acusação do Ministério Publico dessa vez sobre a
licitação de obras para o aeroporto. Essa foi para o cafezinho da galera na
ordem de 4 milhões. Nosso presidente já acumula três vergonhosos casos: o do Porto de Santos, a do conluio com Joesley Batista ( a famosa noite no palácio do
Jaburu) e agora a da licitação fraudulenta do aeroporto. Sem falar no desgaste
e na ira popular gerada pelo seu indulto de Natal de 2017, que visa proteger seus
companheiros (e a ele próprio por penas que lhe serão arbitradas em futuro próximo). Sem fórum especial (a
partir de janeiro próximo) certamente os três serão remetidos para a justiça comum,
que mesmo que não seja um “Shumacher” ou “Hamilton” certamente não agirão no "time" do “Rubinho Barrichello”.
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO
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A
Procuradoria acusa Moreira Franco de pedir R$ 4 milhões de propina na concessão
do Galeão. O dinheiro foi repartido entre Temer e Padilha, dizem os delatores
da Odebrecht
Segundo
a propaganda da ditadura, o Rio entrava na era do “aeroporto supersônico”. O
general Ernesto Geisel festejou a abertura do Galeão como “uma atualização do
Brasil com o mundo moderno”. Construído pela Odebrecht, o terminal seria capaz
de receber o Concorde, que voava a mais de 2.000 km/h. A obra não foi tão
rápida assim. Terminou em 1977, quase três anos depois do previsto.
O
aeroporto não demorou a apresentar problemas. No primeiro mês, o alarme de
incêndio enguiçou. Depois foi a vez de elevadores e escadas rolantes.
Abandonado pela Infraero, o Galeão virou um símbolo da degradação da cidade. Em
2010, o governador Sérgio Cabral o descreveu como “uma rodoviária de quinta
categoria”. “É uma vergonha para o povo do Rio”, decretou.
Com
a proximidade da Olimpíada, o governo Dilma Rousseff decidiu privatizar o
terminal. A Odebrecht voltou à cena e venceu o leilão. “A gente teve a
estratégia do Anderson Silva, de liquidar no primeiro lance”, gabou-se o
executivo Paulo Cesena, em 2013. Quatro anos depois, ele contou outra história
à Lava-Jato. Disse que a concorrência foi direcionada no gabinete de Moreira
Franco, então ministro da Aviação Civil.
De
acordo coma Procuradoria-geral da República, o acerto rendeu R$ 4 milhões em propina. Os investigadores dizem
que o dinheiro foi entregue a dois aliados indicados por Moreira: o também
ministro Eliseu Padilha e o então vice-presidente Michel Temer.
Em
outubro, o ministro Edson Fachin enviou o caso à Justiça Eleitoral. Ele aceitou
uma alegação da defesa de Padilha: os repasses da Odebrecht teriam sido caixa
dois de campanha, e não corrupção. Ontem a procuradora Raquel Dodge recorreu
contra a decisão. Sustentou que Moreira exigiu os pagamentos para burlara
concorrência e favorecera empreiteira. “Translúcida, portanto, a mercancia da
função pública”, escreveu. Se o recurso for aceito, as acusações contra Moreira
e Padilha vão na mesa de um juiz de primeira instância. Temer se juntará à
dupla em janeiro, ao deixara Presidência. Sema blindagem do foro privilegiado,
o processo tende acorrerem velocidade supersônica.
(O globo 4/12/2018)
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