TRIBUTAR DIVIDENDOS
Recentemente publiquei no Blog o assunto focado pelo Paulo Guedes ontem em “Davos”: http://www.joaoteixeira.com.br/2018/09/tributacao-justa.html
Sem qualquer ideologia somos “hard” com os impostos sobre o consumo das famílias e “Soft” em relação ao ganhos de capital. Nada
melhor do que olhar os comparativos com os maiores países da OCDE sobre a
tributação sobre a renda e consumo para
tirar melhores conclusões.
JOÃO TEIXEIRA DE AZEVEDO NETO
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FONTE : Governo quer taxar
dividendos e ganhos de capital
Em
almoço em Davos, ministro Paulo Guedes defende a simplificação tributária para
o setor produtivo e a necessidade da reforma da Previdência, lembrando que,
caso ela não seja aprovada, lançará mão de um plano B. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem,
em almoço organizado pelo Itaú Unibanco em Davos, que o governo quer
simplificar a tributação, mas vai taxar os dividendos e juros sobre capital
próprio, segundo contou um participante. Pouco depois, o presidente Jair
Bolsonaro destacou em seu discurso no plenário do Fórum Econômico Mundial que o
governo vai reduzir a carga tributária sobre as empresas. ALAN SANTOS/PR Expansão.
Para Guedes, a economia começará a crescer mais após reformas Para o presidente executivo do
Bradesco, Octavio de Lazari Junior, o movimento proposto faz sentido. —O que
vão fazer é reduzir a carga fiscal sobre a produção e aumentar sobre os ganhos
de capital — disse Lazari Junior. — É uma substituição de impostos coerente. O
setor produtivo poderá produzir mais barato e criar mais empregos. E o tributo
fica maior sobre o que de fato não gera riqueza.
APOIO DE 22 GOVERNADORES
Na apresentação de seu programa para uma plateia de
cerca de cem pessoas, o ministro foi contundente sobre a reforma da
Previdência, dizendo que ela será aprovada, com período transitório de
capitalização. Embora não tenha entrado em detalhes, Guedes garantiu aos
presentes que o presidente Bolsonaro está comprometido com as mudanças no
sistema de aposentadoria e que o governo vai se empenhar para conseguir os
votos necessários no Congresso Nacional. E repetiu que, se por um desastre a
reforma não for aprovada, ele tem um plano B. —Foi um discurso liberal e
propositivo. Música para os ouvidos dos investidores — comentou o governador de
São Paulo, João Dória, que participou do almoço e disse acreditar na aprovação
da reforma. — Há total chance de passar no Congresso. De 27 governadores, 22
estão comprometidos com a reforma da Previdência. O ministro disse ainda
acreditar que a economia começará a crescer mais fortemente após a aprovação
das reformas. Também falou em um amplo programa de privatização, “onde o Estado
é grande”, e na ênfase do governo ao combate à corrupção. Estiveram presentes o
presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Trabuco, e o
presidente do BTG Pactual, André Esteves. Um dos anfitriões do evento, o
economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita, afirmou que o ministro da
Economia não entrou em detalhes sobre calendário das reformas, mas passou
confiança: —Foi um discurso forte e amplo, e acho que está certo. O lugar para
apresentar políticas mais detalhadas é o Brasil. A ideia aqui é dar o Norte.
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